quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Ai! Lá vem aquele sentimento de que fiz tudo errado!
Bate aquele cansaço de brigar, de falar, de existir!
Dá uma vontade de ficar tão quietinha, de ser anônima, de não ouvir meu telefone tocar!
Dá vontade de me despojar de tudo e de todos. Não é abandonar tudo. É despojar-me, abster-me, libertar-me.
Eu não quero mais tarefas, mais responsabilidades, mais compromissos, mais cruzes.
Não quero!
Eu quero o sossego de quem não se desgasta nas relações, de quem não tem que correr pra cumprir tudo o que se propôs, de quem não se expõe mostrando suas fraquezas, seus altos e baixos.
Meu erro, meu ponto de queda é minha paixão. Tenho paixão de sobra pra elaborar e executar o que me proponho e tenho paixão pelas relações que construo. E a paixão, já se sabe, cega as pessoas, priva-lhes do raciocínio e toma-lhes a razão.
Nem tudo é como desejo. Lição antiga essa... de difícil apreensão.
Aqui faço o mea culpa... NÃO!
Pensando bem não vou me autoflagelar. Não vou.
Vou entender minha humanidade, minha perspectiva sentimental da vida e vou me achar boa, ainda assim.
Tem mais: eu não ligo de mudar. Não ligo, não. Mesmo que as coisas me doam, como agora, mesmo que eu não tenha semeado só flores, amores e alegrias, eu me fortaleço e mudo de rumo, se assim precisar.
É o momento de me encolher, de proteger a mim mesma e cuidar dos meus progressos.
Ai! Viver dói!!!
... E cansa...

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