domingo, 22 de novembro de 2009

Encontros e pensamentos



Eles já não se falam. Vivem as vidas que têm de viver, com suas tarefas diárias, com as obrigações cotidianas e com as metas que cada um tem pra si.
Os sonhos - se ainda são sonhados - ficam muito reservados, escondidos num breu, num lugar que fazem questão de deixar escuro e trancado. Lá também estão o amor e o desejo que já experimentaram mas que igualmente ficarão abafados.
A questão é, se uma vez soterrados, irão morrer ou se, sofrendo a pressão contrária, terão vazão um dia.
Não se falam. Mas se pensam. Como se pensam! O dia não mudou: o de um é permeado pelo do outro, porque os pensamentos (esses não!), não podem ser controlados. Eles fluem, vêm, acenam, espetando as feridas.
Não se falam. Mas se amam. Querem o bem um do outro, riem um do outro, mas há momentos que odeiam um ao outro, porque sabem o tamanho desse amor, mas desconhecem a força que ele tem.

Um comentário:

  1. O amor é uma energia que cresce dentro de nós e nos convida a estar com o outro. Quando estamos em estado de amor, torna-se inevitável agir de forma amorosa. Portanto, o outro, no fundo, faz-nos um favor ao se deixar amar por nós.

    O amor não é um convite à infelicidade. Quando, numa relação, as pessoas se sentem amarguradas, convém refletir cuidadosamente, pois o amor é uma energia que impulsiona para a vida. Quando estamos amando alguém, sentimo-nos vivos e em sintonia com o Universo. Amar não é viver assustado, procurando adivinhar o que o parceiro quer, para obter sua aprovação ou temendo o seu mau humor. O sentimento do amor nos dignifica e nos dá a verdadeira dimensão do nosso valor; faz-nos sentir que pertencemos à raça humana e que não somos meros complementos um do outro.

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