sábado, 17 de dezembro de 2011

...Continuação do dia 30 de setembro de 2011

Eu sabia que quem eu era não estava errada.
No fundo, eu sabia!
Tudo à minha volta caía, em cima de mim, me atingindo, me ferindo, mas teimosa que sou continuei andando, guiada pela minha fé e a única certeza que tinha: daquele jeito eu não poderia continuar.
Foi uma caminhada em deserto ("o deserto que atravessei ninguém me viu passar..."), sozinha, árida (..."estranha e só...") mas que me trouxe até aqui, neste sábado cinzento, no final de dezembro, cercada de mim mesma!
Foi o bastante pra me equilibrar sem as muletas: 
"Soltei as muletas (falo tanto delas nas sessões da terapia...). Agora ando sozinha, sem apoio de bengalas, muletas ou afins." 
RE-conectada comigo mesma sigo melhor e mais feliz. 
E eu continuo, continuo e continuo...

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