sábado, 6 de março de 2010


Parece que atravesserei a noite em claro... Já são duas e meia da madrugada e vagueio por textos, fotos, mensagens. Penso que isso se assemelha a um vício: o infeliz viciado sabe que o uso faz mal, mas é impelido, até que o faça. E faz mal, somente a si próprio.

Evidentemente tô com a cabeça a mil, o coração em pedaços, mas estranhamente me fecho, pra me fortalecer. Quero distância! Que me deixem distante, longe de tudo isso porque no fundo tenho esperança de um dia ficar longe mesmo.

Espero recomeçar... Espero me refazer... Espero tornar-me melhor...

Não posso perder a crença em mim! E se não a tiver em Deus então... muito pior!

Ele sabe. Tudo vê, tudo acompanha, respeitando minha liberdade e talvez se rindo um pouco de tamanha falta de jeito da minha parte. É assim mesmo, vou dando minhas cabeçadas, desviando do caminho em determinados dias, depois retomo o rumo, respiro fundo, gosto um pouco mais de mim e prossigo. Por ora fica o amargo mesmo que tô sentindo. Já sei que são sintomas da depressão pensar que se é a pior pessoa, pior do que outros, rebaixar-se e sentir-se (des)amada. Mas me inspiro no Caio F.: tão cheio de sentimentos e de dores e mostrava tanta beleza! Isso me ajuda, porque penso que não sou a única que anda em frangalhos por aí... Tento aproveitar pra me conhecer mais e descobrir o que há de bom nisso tudo. No mais, estou sozinha mesmo (há alguma postagem anterior falando disso) e recebo isso como um mal necessário. Assim eu cresço e no mais... isso passa... Tem de passar...



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